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Basta! Basta! Basta!
Por alguma razão estou atormentado. Afastai-vos!
Dai-me algum tempo além de minha cabeça esbofeteada, do sono, dos sonhos, das fissuras,
Descubro que estou à beira de cometer um erro comum.
Que eu pudesse esquecer os que zombam e insultam!
Que eu pudesse esquecer as lágrimas que escorrem e as pancadas das clavas e martelos!
Que eu pudesse olhar com um olhar isolado a minha própria crucificação e coroação sangrenta.
Lembro-me agora,
Retomo a fração que ficou além do tempo,
O túmulo de pedra multiplica o que foi a ele confiado, ou a quaisquer túmulos,
Corpos se erguem, feridas se fecham, grilhões rolam de mim.
Marcho adiante restabelecido com poder supremo, sou um no meio de uma procissão normal e infindável.
Pela terra e ao longo da costa prosseguimos e passamos por todas as linhas fronteiriças,
Nossos batalhões ligeiros a caminho, espalhados pela terra inteira,
As flores que levamos em nossos chapéus cresceram durante mil anos.
Discípulos, eu vos saúdo! Avançai!
Continuai vossas anotações, prossegui com vossos questionamentos.
[In Flores de Relva, 2006, trad, de Luciano Alves Meira]