Como um cego tento reconhecer
as pedras, as casas, a veste do irmão, tento reconhecer-me.
Quem é o peregrino que tropeça em si mesmo,
que país será este,
tão sem auroras?
Como um cego,
pássaro ferido, jogado não sei onde.
Sinto as horas caindo desamparadas,
sobre as areias da solidão.
E sobre as areias, sobre as águas,
sobre as nuvens caminharás.
Não Te demores,
que esta ilha é de crepúsculo e cinza ...
E eu aprendo chorando
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