Tinha um quintal com mangueiras
E alguns pés de pitangas
e um pequeno jardim
de cravos e roseiras
e uma cisterna cheia de água de chuva
e um alpendre com redes sempre armadas.
Na frente,um portão velho que rangia
como se dissesse coisas tristes a quem por ela passava.
E dentro da casa onde nasci
Um corredor sem fim corria não sei para onde
E nem sei por que corria
o corredor sem fim da casa onde nasci
nem sei para onde.
Letras às terças. Diário de Pernambuco, 22 de fevereiro de 2011
E alguns pés de pitangas
e um pequeno jardim
de cravos e roseiras
e uma cisterna cheia de água de chuva
e um alpendre com redes sempre armadas.
Na frente,um portão velho que rangia
como se dissesse coisas tristes a quem por ela passava.
E dentro da casa onde nasci
Um corredor sem fim corria não sei para onde
E nem sei por que corria
o corredor sem fim da casa onde nasci
nem sei para onde.
Letras às terças. Diário de Pernambuco, 22 de fevereiro de 2011
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