Nada mais tocante:
a cadeira
deixada
inconclusa pelo pintor
talvez
imaginando o difuso
enredo da
luz, o pesadelo
de viver
sem uma orelha.
nós a
sentimos; a agonia
nele não
existe. A cadeira perplexa
prossegue a
seu tempo inabalável e só.
Pouco
importa o cachimbo que parece
indiferente
à fumaça impedida
de saltar do desenho. Triste e só
ficará para
sempre na pintura,
a cadeira
que outra sorte não tem.
Tradução livre do espanhol: Antonio Damásio Rêgo Filho e Alejandro Carvajal
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