Negra, como pupila, como pupila sorvendo
A luz - amo-te noite elevada.
Dá-me voz para cantar-te, ó mãe de todas as canções
Cujo canto é levado pelos quatro ventos.
Louvando-te, chamando-te, sou apenas uma
Concha onde ainda não cabe o oceano.
Noite! Já cansei de mirar na pupila dos homens!
Incinera-me, negro sol - é noite!
9 de agosto de 1916
(tradução de Verônica Filippovna)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Alberto Bresciani
REFUGIADOS No silêncio das florestas, na solidão da cidade, somos os refugiados de um tempo em cinzas. Desejamos tanto e é pouco o q...

-
ÂNGELA.- Continuei a andar pela cidade à toa. Na praça quem dá milho aos pombos são as prostitutas e os vagabundos — filhos de Deus mais do ...
-
PÃO-PAZ O Pão chega pela manhã em nossa casa. Traz um resto de madrugada. Cheiro de forno aquecido, de levedo e de lenha queimada. Traz as...
-
VIDA AO NATURAL Pois no Rio tinha um lugar com uma lareira. E quando ela percebeu que, além do frio, chovia nas árvores, não pôde acredita...
Nenhum comentário:
Postar um comentário