Ó Tu que remas,
qual o nome deste grande mar?
A água azul, de tão azul, tingiu meus olhos,
a água azul tingiu meus sonhos.
Perdi o rumo das enseadas
e o contorno dos mil países
Não quero caminho, não quero norte,
não quero agulhas de navegante.
Sei de terras lá muito longe,
de um palácio sem morador.
Sei de uma estrada — de onde vem?
que é longa e reta - para onde vai?
O tu que remas tão devagar,
As horas caem das tuas mãos.
Há luzes mortas nos horizontes
e estranho apelo para a solidão.
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By Ahmed Ammar |
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