
secreta para cada um de nós,
uma senha, um pacto anterior
à própria vida, que vivemos, lassos,
indecisos no mal como no bem,
se bem e mal são forças separáveis?
Vivendo cumpro o meu destino,
ou me cabe fazer o que não sei,
mas vou aos poucos descobrindo,
como a luz se insinua pelos vãos
de janelas e portas, ainda que ferozmente fechadas?
Aliança, p. 63
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