segunda-feira, 28 de maio de 2012
Yeda Prates Bernis
CONSCIÊNCIA
Faço e desfaço
o largo laço
do sentimento.
Mordo ou remordo
o alimento
que a vida doa à toa,
Rosto e desRosto de mel e fel.
Rompo ou corrompo a simetria
do dia.
Consinto, sinto
a insuficiência
na só regência
do coração,
mordido cão.
Relevo. E levo
alta alquimia
sobre meus ombros: poesia
e escombros.
(In “Pêndula”, Ed. Itatiaia: Belo Horizonte, 1986, p. 31)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Rosa Alice Branco
A Árvore da Sombra A árvore da sombra tem as folhas nuas como a própria árvore ao meio-dia quando se finca à terra e espera co...
-
ÂNGELA.- Continuei a andar pela cidade à toa. Na praça quem dá milho aos pombos são as prostitutas e os vagabundos — filhos de Deus mais do ...
-
PÃO-PAZ O Pão chega pela manhã em nossa casa. Traz um resto de madrugada. Cheiro de forno aquecido, de levedo e de lenha queimada. Traz as...
-
EU JÁ ESCUTO OS TEUS SINAIS Olhe lá Eu nunca quis voltar atrás no tempo nem por uma vez A vida já foi muito boa e mui...
Nenhum comentário:
Postar um comentário