
Quem espera sentado nunca alcança
Dos males que ofereçam nada queira
O que morre primeiro é a esperança
As contas claras perdem os bons amigos
Calando a prata você perde o ouro
Se hoje não fizer, tempo há depois
Acordar tarde não é nenhum desdouro
Faça o que digo e não faça o que eu faço
Quem quer comanda, é quem não quer que pede
A mão que lava a outra não é a mais limpa
Às vezes a verdade também fede
In POESIA REUNIDA, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998, pp. 205-206.
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