Em seus braços tremo como um menino.
Ando nas sombras, enigmático, temeroso,
perdido e desesperado para sempre.
Em mim a escuridão é um castigo
de deuses e anjos sombrios.
Meu destino é a noite. Uma penumbra
infinita ronda meus passos.
Nada além do silêncio me acompanha,
nada além de nada e de ninguém
nunca o amor, a glória do que foi
de musgo ou de ouro um frouxo anel
talvez encontrado na fonte,
pássaro de luz nas trevas, fulgurando.
Tradução livre do original espanhol, por Antonio Damásio Rego Filho (Com permissão do autor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário