HAVANA E EU
Esta cidade morre lentamente,
Há mortos que não fazem barulho,
a Fé foi ao passado,
extraviou-se entre as colunas
e o ar cheirando à política.
Esta cidade de música
só escuta seu réquiem
e o som de copos de rum
afogando vidas.
Esta cidade que amo,
porque ensinou-me a caminhar,
emprenhou-me de amor e ódio
fugiu de minhas mãos,
agora que os sonhos pesam.
Esta cidade morre
e eu me nego a abandoná-la.
(Tradução do autor)
Javier Iglesias Alfonso. Havana, Cuba, 1963. Poeta, narrador e roteirista, publicou o livro de poemas “Mapa de Solidão”. Traduziu o livro de Lúcio Costa “Registro de uma Vivência”, publicado em Cuba e no exterior. Tem textos publicados em revistas e jornais de Brasil, Argentina, Estados Unidos e outros países.
Copiado de http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/cuba/javier_iglesias.html
sábado, 21 de julho de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fernando Paixão
Os berros das ovelhas de tão articulados quebram os motivos. Um lençol de silêncio cobre a tudo e todos. Passam os homens velho...
-
ÂNGELA.- Continuei a andar pela cidade à toa. Na praça quem dá milho aos pombos são as prostitutas e os vagabundos — filhos de Deus mais do ...
-
PÃO-PAZ O Pão chega pela manhã em nossa casa. Traz um resto de madrugada. Cheiro de forno aquecido, de levedo e de lenha queimada. Traz as...
-
ODE DESCONTÍNUA E REMOTA PARA FLAUTA E OBOÉ. DE ARIANA PARA DIONÍSIO. I É bom que seja assim, Dionísio , que não venhas. Voz e vento ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário