Eu gostava quando lia
um poema de são João da Cruz,
e pensava na noite
como a única porta para o possível,
quando falava de minha escuridão
ou do cadáver de minha escuridão,
arranhando no silêncio,
a pele do silêncio,
ou quando descansava à tarde,
olhando-me nos olhos,
dizendo-me: nada nos salva da noite,
nem a noite.
(El Unicornio e outros poemas)
sábado, 8 de setembro de 2012
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