Eu gostava quando lia
um poema de são João da Cruz,
e pensava na noite
como a única porta para o possível,
quando falava de minha escuridão
ou do cadáver de minha escuridão,
arranhando no silêncio,
a pele do silêncio,
ou quando descansava à tarde,
olhando-me nos olhos,
dizendo-me: nada nos salva da noite,
nem a noite.
(El Unicornio e outros poemas)
sábado, 8 de setembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fernando Paixão
Os berros das ovelhas de tão articulados quebram os motivos. Um lençol de silêncio cobre a tudo e todos. Passam os homens velho...
-
ÂNGELA.- Continuei a andar pela cidade à toa. Na praça quem dá milho aos pombos são as prostitutas e os vagabundos — filhos de Deus mais do ...
-
PÃO-PAZ O Pão chega pela manhã em nossa casa. Traz um resto de madrugada. Cheiro de forno aquecido, de levedo e de lenha queimada. Traz as...
-
ODE DESCONTÍNUA E REMOTA PARA FLAUTA E OBOÉ. DE ARIANA PARA DIONÍSIO. I É bom que seja assim, Dionísio , que não venhas. Voz e vento ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário