branca, na encosta da colina,
etérea,
como que suspensa no ar.
A casa,
as estâncias em ruínas
com espelhos sem reflexo
onde não podia olhar-me.
A casa,
a trilha de saída
sobre o declive
era tão incerta
como o traço de um sopro
no ar.
era tão incerta
como o traço de um sopro
no ar.
A casa. Ventre.
Estava atada a essa entranha.
Sair dela
era um salto para a morte.
era um salto para a morte.
A casa,
A que uma vez nos deixaste, pai.
Fonte: [http://poetasyescritoresmiami.com/2011/10/12/poema-la-casa-%C2%A9-por-ximena-gomez/]
Tradução do espanhol: Antonio Damásio e José Pires
Sobre a autora: Ximena Gómez nasceu na Colômbia. Seu interesse pela literatura surgiu na infância das leituras compartilhadas com seu pai. Desde então ama As Mil e Uma Noites, as rimas de Mother Goose, e as histórias fantásticas e humorísticas que povoavam os livros de sua meninice. Estudou psicologia e, ao graduar-se, começou a participar de cursos de literatura infantil e de motivação à escrita criativa para crianças e adolescentes. Depois ela mesma produziu e disponibilizou oficinas para crianças e professores sobre literatura fantástica. Na Colômbia trabalhou em universidades e escreveu artigos sobre literatura, literatura fantástica e técnicas de história para crianças.
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