MUGIDO
Não será preciso a fala a noite
para plantar no teu sangue esta cidade
Nem mistérios de portas e nus fantasmas
para timbrar tua pele com meus dedos
Onde se encontram os vértices da amargura
aí sim, será preciso o meu mugido
Quando cortarem as unhas do teu pé
e esfolarem da memória meus sentidos.
Publicado no "Minas Gerais" (Suplemento Literário), n. 575, 8 de outubro de
1977.
Fonte: Acervo digital da Faculdade de Letras da UFMG
terça-feira, 6 de novembro de 2012
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