Três e meia da tarde no relógio de parede
No fundo à esquerda de uma fotografia
E do teu rastro d’água contra um céu de dezembro
Nem o mais tênue vestígio.
Antes alguma âncora te prendesse.
Nada te prende. O que inspira
Não te move mas te apaga e dessedenta.
Um sol de dezembro. Um sol além do medo.
In O Amor e Depois, São Paulo: Iluminuras, 2012, p.63
Angelo Rodrígues on Flickr |
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