BOSQUE DA MALDIÇÃO
Bosque da maldição
estandarde do crepúsculo
destinos chegam
para repousar
Coleções de cadáveres
bóiam sob a terra
nomes
esquecidos
brotam com as pedras
Dias perdidos
sóis esparramados
feito nuvens mortas
afogam-se no rio
Os séculos conversam por telefone
apenas a mentira
imagina ter direito ao regresso
Miodrag Pávlovitch, Poetas do Mundo, Bosque da Maldição, Sel., Trad., Introd., Aleksandar Jovanovic, Brasília: Editora UNB, 2003, p. 67.
Camille Pissarro |
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