MURMÚRIOS DA MORTE CELESTIAL
Murmúrios da morte celestial sussurrados ouvi,
Conversa labial da noite, coros sibilantes,
Passos ascendendo suavemente, aragens místicas vogavam amenas e
baixo,
Ondulações de rios invisíveis, marés de uma corrente a fluir, sempre
a fluir,
(Ou será o salpicar de lágrimas? as ilimitadas águas das lágrimas
humanas?)
Vejo, vejo exatamente em direção ao céu, imensas massas de nuvens,
Lugubremente devagar elas flutuam, silenciosamente dilatando-se
e mesclando-se,
Com às vezes uma entristecida estrela, remota e semi-eclipsada.
Aparecendo e desaparecendo.
(Provavelmente algum parto, algum nascimento solene e imortal;
Impenetrável sobre as fronteiras para os olhos,
Alguma alma está passando por cima.)
[In Grandes Poetas da Língua Inglesa do século XIX, Organização e tradução de José Lino Grünewald, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1988, p. 103].
quinta-feira, 29 de maio de 2014
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