POEMA EM VÃO
Foi tudo em vão incluído o sono
Todas as guerras todas as mortes
Homens sorridentes jogam a bola
Com a cabeça irreconhecível do inimigo
E o inimigo não existe
Nunca é nada exterior que nos invade a vida
O inimigo somos nós do lado da paz
Da paz que nos ilude
Da metafísica estúpida que nos ilusiona
Tudo em vão tudo tudo
Os tratados, os raciocínios de dor de cabeça
As noites intermináveis no café da esquina
O chão sujo de papéis e lama hoje mais ainda de sangue e vísceras
Precisamos de mais estórias para andarmos bem informados
Da insignificância de nossas vidas modernas e cosmopolitas
Que assim seja o excesso de papel escrito e desenhado
Sempre dá para limpar o cu numa hora de aperto
Tudo em vão tudo tudo tudo
A começar por este poema
E não há como recomeçar
Fernando Sernadas, 16/1/2015
Foi tudo em vão incluído o sono
Todas as guerras todas as mortes
Homens sorridentes jogam a bola
Com a cabeça irreconhecível do inimigo
E o inimigo não existe
Nunca é nada exterior que nos invade a vida
O inimigo somos nós do lado da paz
Da paz que nos ilude
Da metafísica estúpida que nos ilusiona
Tudo em vão tudo tudo
Os tratados, os raciocínios de dor de cabeça
As noites intermináveis no café da esquina
O chão sujo de papéis e lama hoje mais ainda de sangue e vísceras
Precisamos de mais estórias para andarmos bem informados
Da insignificância de nossas vidas modernas e cosmopolitas
Que assim seja o excesso de papel escrito e desenhado
Sempre dá para limpar o cu numa hora de aperto
Tudo em vão tudo tudo tudo
A começar por este poema
E não há como recomeçar
Fernando Sernadas, 16/1/2015
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