Noite,
como que um gosto
por dentro. E de nós, cada mentira
que a língua saberia
quando se recolhe e afunda
em seu veneno.
por dentro. E de nós, cada mentira
que a língua saberia
quando se recolhe e afunda
em seu veneno.
Dormiríamos, lado a lado
com
tal fome, e neste fruto,
nossa
luta, viraríamos o nome
do
que nomeamos. Como se um crime, sonhado
por
nós, pudesse maturar a frio — e derrubar
as
negras árvores, espinhos,
que
drenam a história dos astros.
[Todos os poemas, Tradução e prefácio de Caetano W. Galindo, São Paulo, Companhia das Letras, 2004, p.71].
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